Esta semana, tive o prazer de realizar um debate com algumas Turmas do curso de Direito, sobre o famoso discurso de Tobias Barreto, "Idéia do Direito", proferido quando o mestre sergipano foi paraninfo de uma turma de formandos da Faculdade do Recife, em 1883.
Na ocasião tive a oportunidade de fazer uma breve apresentação das múltiplas facetas de Tobias, fazendo menção, inclusive, ao seu lado poeta, que o levou a ser postumamente eleito patrono de uma das cadeiras da Academia Brasileira de Letras.
Sendo assim, a título de complementação, trago a lume um curioso poema de Tobias Barreto, sobre a escravidão, publicado em 1868:
A Escravidão
Se Deus é quem deixa o mundo
Sob o peso que o oprime, 
Se ele consente esse crime, 
Que se chama a escravidão,
 Para fazer homens livres, 
Para arrancá-los do abismo, 
Existe um patriotismo 
Maior que a religião. 
Se não lhe importa o escravo 
Que a seus pés queixas deponha,
Cobrindo assim de vergonha 
A face dos anjos seus, 
Em seu delírio inefável,
 Praticando a caridade, 
Nesta hora a mocidade 
Corrige o erro de Deus!... 
Para maiores informações, outros ótimos textos e inclusive para se obter a versão integral do texto utilizado para debate, recomendo visitarem este endereço:
http://www.infonet.com.br/direitoepoesia/tobiasbarreto.asp
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário