Advogados britânicos especializados em divórcio dão um conselho para o príncipe William: nem todos os contos de fadas têm finais felizes. O príncipe casará com Kate Middleton em 29 de abril, mas os advogados dizem que o segundo da linha para o trono britânico deveria ser prudente e assinar um acordo pré-nupcial.
"É uma obviedade estatística que um acordo pré-nupcial seria muito benéfico neste caso", afirmou o advogado James Stewart, do escritório Manches, que cuidou do milionário caso de divórcio entre Madonna e o diretor de cinema Guy Ritchie.
A família real tem um histórico de matrimônios fracassados. Três dos quatro descendentes da rainha Isabel II se divorciaram, e o tio materno de William, Charles Spencer, tem duas ex-mulheres.
O escritório de advogados de príncipe William se negou a tecer comentários se o futuro rei teria ou não assinado um acordo pré-nupcial.
Ainda que os acordos pré-nupciais sejam comuns em países como os Estados Unidos, eles são raros no Reino Unido. Os tribunais britânicos concordaram em reconhecer esse tipo de contrato apenas no ano passado, depois de um aumento no número de separações que até fizeram Londres ficar conhecida como "a capital mundial dos divórcios". Stewart afirmou ainda que a realeza britânica precisa reconhecer que, quando se trata de divórcios, seus membros são como qualquer outro civil.
Basta lembrar da separação dos pais de William, a princesa Diana e o príncipe Charles. O ex-assessor financeiro do príncipe, Geoffrey Bignell, disse ao jornal Sunday Telegraph em 2004 que Diana tomou dele até o último centavo quando o casamento chegou ao fim há 15 anos e que Charles entregou sua fortuna pessoal, estimada em 17 milhões de libras (US$ 27 milhões).
O Caso William
Middleton vem de família abonada, portanto, qualquer acordo pré-nupcial teria que assegurar que Kate possa manter seu padrão de vida depois de um possível divórcio.
O advogado londrino Raymond Tooth não acredita que William e Kate assinem um acordo, porque se conhecem há muito tempo e não se trata de um romance recente que corra o risco de acabar.
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