quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A História Sexual da MPB




Primeiro foi o livro, depois o programa de rádio. Agora História Sexual da MPB, de Rodrigo Faour, está na tevê.
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A temporada estreia hoje no Canal Brasil, abordando o tema mulher no primeiro de seis programas. No ar sempre às quartas-feiras, à meia-noite, com reprises sextas às 21 horas e sábados às 4h30, o segundo trata da sensualidade e o terceiro é sobre as músicas de duplo sentido, desde os sucessos populares de Manhoso até o lirismo de Eduardo Dussek e Luiz Carlos Góes.
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O quarto episódio fala sobre a dor de cotovelo e os dois seguintes tratam da sexualidade transgressora, um sobre os pioneiros (Ney Matogrosso, Edy Star e Maria Alcina, certamente incluídos) e outro aprofundando o tema nas personagens das canções, como a de "Geni e o Zepelim", de Chico Buarque.
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Muita coisa ficou de fora e, segundo Faour, várias entrevistas renderiam programas à parte. "No primeiro queria falar mais sobre as cantoras do rádio, sobre compositoras, mas não coube, é muito assunto. Vou fazer outro programa só sobre as compositoras para a segunda temporada, no segundo semestre", diz. "Nesse programa consegui falar de dissimulação feminina, orgasmo feminino, separação e divórcio, menstruação, virgindade e machismo, cada um com um exemplo bem característico."
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A edição é dinâmica. Faour fez questão de fazer um programa musical, com vários clipes raros (como Linda Batista cantando a impagável marchinha "Vai Que É Mole", de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira) e o preciosismo de incluir nomes dos autores e datas das gravações originais. "Quis fazer um programa moderno, com enfoque irreverente, fazendo coisas ‘antigas’ que são eternas palatáveis aos ouvidos de hoje, pensando na formação de público", diz. "Espero que as pessoas redescubram coisas e, depois de ver todos os programas, repensem até sobre sua vida afetiva." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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