sábado, 25 de agosto de 2007

Aborto

Na semana passada, o tema surgiu em uma aula para o primeiro e segundo semestres de direito. O assunto também interessa aos alunos da cadeira de Direito de Família.

Daí lembrei-me de um artigo que escrevi para o site do Instituto Brasileiro de Direito de Família-IBDFAM, sobre o referendo que houve em Portugal.

Quem se interessar, deve clicar neste link
http://www.ibdfam.com.br/public/artigos.aspx?codigo=288

Aliás, aproveite para conhecer o site do mais importante grupo de estudiosos do Direito de Família e Sucessões do País, em todos os tempos. A quantidade e a qualidade do material é inacreditável.

O Instituto conta com mais de três mil associados no Brasil inteiro e comemora seu décimo aniversário neste ano com um Congresso em Belo Horizonte, em Novembro.

Dicas para falar bem

Na próxima semana, os alunos do sexto e sétimo semestre farão um trabalho em grupo, trabalho este que envolverá análise de acórdãos, entregas de relatórios e apresentações orais.

Muitos alunos morrem de medo de subir no tablado e falar para a Turma. São às vezes cinco ou dez minutos que parecem uma eternidade. Por mais que o trabalho esteja bem feito e decorado, na hora "H" a garganta fecha, o suor frio vem, as mãos tremem (o que fazer com as mãos ?!?), as palavras fogem e a apresentação realmente fica prejudicada.

E tudo isso considerando-se que o aluno está diante de muitos amigos, pessoas conhecidas e que, geralmente, o estão apoiando, solidários com seu desespero, cônscios de que logo a seguir passarão pelo mesmo suplício.

Mas não há saída. O estudante de Direito deve, aos poucos, acostumar-se a falar em público e falar bem. Muitas são as atividades "pós-faculdade" que exigirão do bacharel um bom manejo da língua portuguesa e uma razoável capacidade de falar em público, para pessoas desconhecidas e o que é pior, com o objetivo de convencê-las piamente do que está falando.

Claro que tudo começa com um bom conhecimento da língua portuguesa, o que vem com muita leitura e estudo, passando também pelo domínio do assunto que será tratado. Lembrem-se da dica de Mark Twain: "Levo cerca de duas semanas para preparar um bom discurso de improviso".

Mas eu queria mesmo indicar um livro que comprei outro dia, por um preço muito baixo, e que sem dúvida traz observações extremamente interessantes sobre a arte de falar em público. Trata-se do livro de bolso "Superdicas para falar bem em conversas e apresentações", escrito por Reinaldo Polito para a Editora Saraiva.

O livreto tem pouco mais de cem páginas, podendo ser lido de uma só vez em poucas horas. Ou então o leitor pode consultá-lo aleatoriamente, pois os capítulos são bem curtos e se resolvem em poucas palavras.

Em sua aparente singeleza (há capítulos, por exemplo, intitulados "Acabe com o né?" ou "não arme barraco"), o professor Polito simplesmente consegue enumerar as falhas e dificuldades mais comuns em uma apresentação, como evitá-las ou pelo menos, como driblá-las de forma que ninguém perceba o drible (como no divertido capítulo "deu branco").

Vale a pena ler, e várias vezes.

Revista da Faculdade

Muitos alunos não sabem, mas a nossa faculdade conta com a edição de um periódico, contendo artigos dos professores, intitulado "Cesubra Scientia", uma menção ao antigo nome da faculdade Uniplan que, em sua fundação, se chamava Centro de Ensino Universitário de Brasília (CESUBRA).

Na edição mais recente (Volume 3, no. 2), foram publicados três artigos a saber:

01 - "As multas dos artigos 1.336 e 1.337 do novo código civil e o condômino inadimplente" - Cristian Fetter Mold;

02 - "Concepções de conhecimento e educação" - Edite Fora Sabbi Porciúncula e Ronaldo Augusto da Silva Fernandes;

03 - "O aluno universitário em sua prática jurídica: Um olhar sobre o direito dos que não têm direito"- Jaime Esteban Láiz.

As revistas ficam disponíveis na Sala da Vice-Reitoria.

Súmula Vinculante

Semana passada, durante a aula da turma matutina do primeiro e segundo semestres, surgiram algumas questões sobre o tema Súmula Vinculante.

Gostaria portanto de indicar aos interessados no assunto a leitura da Revista IOB de Direito Civil e Processual Civil, da Editora IOB, cujo volume 48 (Jul-Ago 2007) traz um excelente artigo do Professor Humberto Theodoro Júnior, intitulado "Repercussão Geral no Recurso Extraordinário (Lei no. 11.418) e Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal (Lei no. 11.417)".

Mais informações sobre o periódico e sobre as outras edições da Editora no site www.iob.com.br .

Boas vindas

Seja bem-vindo você que agora acessa este blog. Muito provavelmente você é estudante de Direito da faculdade Uniplan e é, já foi ou ainda será meu aluno em uma das cadeiras de Direito Civil.

Este blog foi criado para ser um complemento às aulas. Servirá para que eu possa disponibilizar algumas informações que muitas vezes não são apresentadas em nossos breves encontros de sala de aula.

Portanto, aviso desde já que este espaço JAMAIS será destinado a suprir a aula, de forma alguma, pois não podemos esquecer que o curso é presencial.

Desta forma, questões atinentes à matéria ministrada, trabalhos, notas de provas e avaliações, faltas, eventuais reposições e outros assuntos ligados ao nosso dia a dia acadêmico não serão tratados neste espaço.

Meu objetivo é, como já dito, oferecer informações meramente complementares aos alunos que buscam aquele "algo mais" que muitas vezes não cabe no curto espaço de uma aula.

Ou seja, aqui serão indicados livros, livrarias, sebos, artigos jurídicos, sites, palestras, cursos, além de outras informações que podem até parecer desinteressantes ao estudante de Direito, mas que na verdade (acreditem!) não são.

Aliás, os alunos do primeiro e segundo semestres do curso da UNIPLAN já sabem que, conforme exposto em sala de aula, algumas vezes, um bom livro de ficção vale por muitas aulas de Direito. Por isso fiz uma lista de livros não exatamente jurídicos e disponibilizei no Plano de Curso, entregue no início deste semestre.

Claro que o aluno pode achar que ler "O Processo" de Franz Kafka, ou "A Revolução dos Bichos", de George Orwell é "perda de tempo" ou que este professor está "viajando". Tudo bem, eu não me ofendo.

Um dia quem sabe este "Aspirante a Jurista" me confere alguma razão, e quem sabe a gente retira as aspas acima.

Agora, se você não é meu aluno, aproveite e também faça um bom uso deste blog e das informações e dicas aqui contidas.

Costumo dizer aos meus alunos que os Códigos, Leis e doutrinas que usamos aqui em Brasília, são exatamente os mesmos indicados nas faculdades de Direito do Oiapoque ao Chuí, donde podemos concluir que quem faz o curso de Direito ser proveitoso ou não, em última análise, é o aluno, independentemente da Região em que vive, da estrutura da faculdade e dos bons ou maus professores com os quais estuda.

Sejam bem-vindos.

Professor Cristian Fetter. cristianfetter@gmail.com