Na próxima semana, os alunos do sexto e sétimo semestre farão um trabalho em grupo, trabalho este que envolverá análise de acórdãos, entregas de relatórios e apresentações orais.
Muitos alunos morrem de medo de subir no tablado e falar para a Turma. São às vezes cinco ou dez minutos que parecem uma eternidade. Por mais que o trabalho esteja bem feito e decorado, na hora "H" a garganta fecha, o suor frio vem, as mãos tremem (o que fazer com as mãos ?!?), as palavras fogem e a apresentação realmente fica prejudicada.
E tudo isso considerando-se que o aluno está diante de muitos amigos, pessoas conhecidas e que, geralmente, o estão apoiando, solidários com seu desespero, cônscios de que logo a seguir passarão pelo mesmo suplício.
Mas não há saída. O estudante de Direito deve, aos poucos, acostumar-se a falar em público e falar bem. Muitas são as atividades "pós-faculdade" que exigirão do bacharel um bom manejo da língua portuguesa e uma razoável capacidade de falar em público, para pessoas desconhecidas e o que é pior, com o objetivo de convencê-las piamente do que está falando.
Claro que tudo começa com um bom conhecimento da língua portuguesa, o que vem com muita leitura e estudo, passando também pelo domínio do assunto que será tratado. Lembrem-se da dica de Mark Twain: "Levo cerca de duas semanas para preparar um bom discurso de improviso".
Mas eu queria mesmo indicar um livro que comprei outro dia, por um preço muito baixo, e que sem dúvida traz observações extremamente interessantes sobre a arte de falar em público. Trata-se do livro de bolso "Superdicas para falar bem em conversas e apresentações", escrito por Reinaldo Polito para a Editora Saraiva.
O livreto tem pouco mais de cem páginas, podendo ser lido de uma só vez em poucas horas. Ou então o leitor pode consultá-lo aleatoriamente, pois os capítulos são bem curtos e se resolvem em poucas palavras.
Em sua aparente singeleza (há capítulos, por exemplo, intitulados "Acabe com o né?" ou "não arme barraco"), o professor Polito simplesmente consegue enumerar as falhas e dificuldades mais comuns em uma apresentação, como evitá-las ou pelo menos, como driblá-las de forma que ninguém perceba o drible (como no divertido capítulo "deu branco").
Vale a pena ler, e várias vezes.
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2 comentários:
Cristian Fetter Mold, agora tem um bloguinho?? Brincadeirinha rsrsrsrs
Adorei!!! Assim podemos estender as 4hs semanais por aqui... afinal o tempo é pouco para tentos assuntos.
Os trabalho à serem apresentados para a turma td são sempre um problema... alguns mal conseguem falar kkkkkkkkkkkkkkkkkk e outro arrasam. Eu já comprei o livro e adoroei a dica!!
Beijoca
Cara Cíntia, obrigado pela atenção. Espero fazer jus às expectativas dos que por aqui têm aparecido. Até mais.
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