quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Exame de DNA negativo não basta para anular registro de nascimento
Para obter êxito em ação negatória de paternidade é necessário comprovar a inexistência de vínculo genético e, além disso, de vínculo social e afetivo. Com esse entendimento, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso especial interposto por homem que, após mais de 30 anos, pretendia anular os registros de nascimento das duas filhas, nos quais consta o seu nome.
O autor da ação sustentou que, após se casar, foi induzido a registrar como suas as filhas que a esposa teve com outro homem. Na época, ele não sabia que havia sido traído. Após um tempo, desconfiou da esposa, que confessou a traição.
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Abuso de direito - filhos desampararam pai e têm pedido negado
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MPF/MG vai à Justiça para mudar Dicionário Houaiss
Publicação teria referências preconceituosas contra minoria étnica e editora se recusou a suprimi-las
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“Ao se ler em um dicionário, por sinal extremamente bem conceituado, que a nomenclatura cigano significa aquele que trapaceia, velhaco, entre outras coisas do gênero, ainda que se deixe expresso que é uma linguagem pejorativa, ou, ainda, que se trata de acepções carregadas de preconceito ou xenofobia, fica claro o caráter discriminatório assumido pela publicação”, diz o procurador.
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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Curso de Arbitragem em Brasília
período da noite, Curso de Arbitragem, onde tratará dos diversos aspectos das soluções de conflitos sobre direitos disponíveis.
Segundo o autor: "É tema de grande relevância, e caminho de crescente interesse das empresas, com larga utilização por diversos segmentos no mundo dos negócios e em franca expansão para outras áreas contratuais. O domínio sobre esse conhecimento viabiliza prospectar novos negócios no exercício da advocacia, ou até mesmo, para os que se interessarem pela atuação como árbitros."
As inscrições para o curso estão abertas e podem ser feitas na AJR Cursos, no telefone 61 3321.7583 ou solicitadas pelo email ajr.cursos@gmail.com. O valor é de apenas R$ 390,00 (trezentos e noventa reais).
TJDFT - Adoção internacional garante família a crianças brasileiras
Diante da realidade do cadastro de adoção no Distrito Federal, em que 98% dos habilitados querem acolher apenas uma criança de 0 a 3 anos, a adoção internacional tem garantido o direito à convivência familiar a crianças brasileiras acima dessa faixa etária e com irmãos.
Foi por meio dessa possibilidade legal que três irmãos foram adotados recentemente por dois casais italianos, após trabalho realizado pela Comissão Distrital Judiciária de Adoção (CDJA), responsável pelas adoções internacionais no DF.
Os irmãos - uma menina de 11 anos e dois meninos, um de 5 e um de 9 anos - ficaram na instituição de acolhimento por quase 4 anos. Uma das famílias da Itália ficará com a criança de 9 anos; a outra, com a menina e o irmão mais novo.
Segundo a secretária executiva da CDJA, Thaís Botelho Corrêa, a adoção por dois casais só foi possível por causa do compromisso obrigatório das famílias em manter o vínculo entre os irmãos. A prerrogativa para a adoção é não separar os irmãos, explica.
Os adotantes assinaram termo de compromisso para garantir o contato frequente entre os irmãos. O cumprimento do acordo será acompanhado pela Senza Frontiere Onlus, organismo internacional da Itália credenciado no Brasil para atuar nas adoções.
Nos primeiros dois meses no novo país, as crianças vão se encontrar todo fim de semana. De acordo com a CDJA, a orientação é para não prejudicar o convívio entre os irmãos. As famílias são sensibilizadas para isso; é algo maior que a própria lei, afirma Thaís Botelho.
O processo de adoção exige muito empenho dos envolvidos para se vencer as dificuldades. Quando se trata de adoção internacional, ainda há a questão da diferença de idioma e de cultura. As crianças e as famílias têm de ser bem preparadas para as mudanças.
A secretária executiva da CDJA conta que, nessa última adoção, o mais difícil foi a menina aceitar a desvinculação de sua família natural. Ela exercia o papel de mãe dos irmãos e tinha forte vínculo com os pais. Agora, poderá voltar a ser criança e filha, ressalta Thaís.
Thaís Botelho diz que o nível de desesperança dos meninos e meninas que vivem nas instituições é grande. Por isso, concretizar uma adoção é uma felicidade. A gente vive a alegria das crianças, compartilha Thaís, ao dizer que valeu a pena todo o trabalho.
Números
Em 2010, foram efetivadas duas adoções internacionais de crianças no Distrito Federal. Em 2011, foram iniciados sete casos. Em 2012, já foi concretizada a adoção de três crianças por casais estrangeiros.
Cadastro
Atualmente no Distrito Federal, há 64 crianças e 83 adolescentes cadastrados para adoção - sendo que 59% fazem parte de grupos de irmãos - e 407 famílias habilitadas.
Fonte: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
Inseminação Artificial ainda gera dúvidas
15/02/2012 | Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM
Quais os limites éticos e jurídicos da inseminação artificial? Essa é uma das questões suscitadas pela novela da Rede Globo Fina Estampa e que têm gerado polêmica na sociedade. Na trama, a médica responsável pelo procedimento transgride normas do Conselho Federal de Medicina (CFM) e transforma o sonho de uma mulher de ter um filho em uma questão jurídica.
Beatriz doou os óvulos em um ato de solidariedade para que outras mulheres pudessem ser mães e não sabia que ele seria fecundado com o sêmen de seu namorado morto. Ao descobrir a história, ela resolve brigar na Justiça pela guarda da criança.
1ª VIJ reforça campanha para arrecadar material escolar
Fonte: TJDFT
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
II Congresso de Direito Homoafetivo
Maior rigor na fiscalização de pesquisas científicas que utilizam animais
Começou a tramitar na Assembleia Legislativa a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 11/2011, de autoria do deputado Marcelo Rangel (PPS), visando a regular e impor maior rigor na fiscalização sobre as pesquisas científicas que utilizam animais no Paraná. O deputado Marcelo Rangel disse, durante os debates com pesquisadores, professores, estudantes e representantes de ONGs, que deseja que a futura legislação defina claramente o que é “crueldade” contra os animais, termo hoje bastante utilizado mas que não está detalhado na Lei nº 11.794/2008, conhecida como Lei Arouca (que traz as normas para o uso das cobaias nos experimentos), de cunho nacional, e nem mesmo nos dispositivos legais que fazem parte da Constituição do Paraná. “Com todas estas informações e um debate amplo e democrático vamos propor, com o aval dos deputados do Paraná, um projeto de emenda constitucional, regulamentado por lei complementar, que sirva de exemplo como a primeira lei no Brasil a dar amplo direito de proteção aos animais”, frisou o parlamentar. A lei prevê a criação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), com a responsabilidade de regulamentar o uso de animais para pesquisa e estabelecer as normas e os critérios éticos. O Concea também é o responsável pelo credenciamento de instituições que fazem a criação ou utilização de animais nessas áreas, além de monitorar e avaliar a introdução de técnicas que substituam a utilização de cobaias.
Comentário adicional deste Blog - Leia Peter Singer, especialmente o livro "Libertação Animal" - clique AQUI
Projeto de Lei sobre palmadas segue tramitando
Para acompanhá-lo, clique AQUI
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Projeto autoriza união estável e casamento entre pessoas do mesmo sexo
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável entre casais do mesmo sexo. Mas, para que não haja dúvidas quanto à decisão da principal corte do país, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) apresentou um projeto de lei, o PLS 612/11, que insere no Código Civil o reconhecimento desse direito. Além disso, com a alteração, o código permitiria a conversão da união estável em casamento.
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TJRN - Criança vítima de erro médico receberá 250 mil
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Adoção Internacional
Para acabar com a mutilação genital
Para marcar o Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, a Anistia Internacional (AI) lançou um dado assustador: a cada quatro minutos, uma menina tem o clitóris e, em alguns casos, os lábios vaginais, retirados como parte de ritual religioso ou pressão social. De acordo com a ONG, a mutilação ainda acontece em 28 países.
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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Alienação parental é tema de congresso
Para a advogada Ana Brusolo Gerbase, coordenadora do evento e sócia do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), ainda há muita dúvida com relação ao tema principalmente porque a legislação é recente. "Trabalho com Direito de Família e vejo a necessidade de discutir esse assunto. A lei é muito nova, o que gera questionamentos tanto entre advogados como no Judiciário. Uma das grandes dificuldades, por exemplo, é comprovar a alienação", afirma. Segundo Ana, a única forma de acabar com as dúvidas é "debater de forma incessante o tema".
A advogada conta ainda que no último dia de evento será realizada uma homenagem para a advogada Maria Berenice Dias, vice-presidente do IBDFAM. "Homenagearemos por sua atuação incansável em favor das minorias. Ela foi a primeira juíza a dar uma sentença abordando a alienação parental, antes mesmo de existir uma lei específica sobre o assunto, conta."
Os interessados em participar poderão fazer sua inscrição a partir de março no site da OAB/RS.
Fonte: IBDFAM