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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Negada indenização a homem que apareceu em reportagem de TV com travestis

TJGO - O juiz Pedro Silva Corrêa, em auxílio no 3° Juizado Especial Cível de Goiânia, julgou improcedente pedido de indenização por danos morais proposto por E.C.S.G. contra a Televisão Goya LTDA (TV Record), por ter sua imagem divulgada em reportagem feita pela emissora, onde aparecia em conversa com travestis.
Consta dos autos que, no momento da filmagem, E. e outro homem caminhavam pelo local e abordavam dois travestis. Logo depois, saíram em suas companhias, dando a entender que iriam fazer sexo, porque segundo entendimento do juiz, as pessoas não estavam ali para outra finalidade. 
O magistrado refutou os argumentos de E., que alegou ter sofrido constrangimento perante familiares, vizinhos e amigos, além de ter se separado da mulher depois da veiculação da matéria. “Não se pode imputar a ruptura de uma união estável à veiculação da reportagem que publicou sua imagem, como também debitar na conta da requerida as chacotas que porventura tenha ouvido dos amigos e colegas de trabalho", afirmou o juiz. Ele observou ainda que E. compareceu em local público, sabidamente inapropriado, abordou os travestis e saiu em suas companhias, levando a quem assistiu a reportagem à conclusão de que foi praticar sexo com as pessoas que foram objeto da matéria.

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A História Sexual da MPB




Primeiro foi o livro, depois o programa de rádio. Agora História Sexual da MPB, de Rodrigo Faour, está na tevê.
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A temporada estreia hoje no Canal Brasil, abordando o tema mulher no primeiro de seis programas. No ar sempre às quartas-feiras, à meia-noite, com reprises sextas às 21 horas e sábados às 4h30, o segundo trata da sensualidade e o terceiro é sobre as músicas de duplo sentido, desde os sucessos populares de Manhoso até o lirismo de Eduardo Dussek e Luiz Carlos Góes.
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O quarto episódio fala sobre a dor de cotovelo e os dois seguintes tratam da sexualidade transgressora, um sobre os pioneiros (Ney Matogrosso, Edy Star e Maria Alcina, certamente incluídos) e outro aprofundando o tema nas personagens das canções, como a de "Geni e o Zepelim", de Chico Buarque.
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Muita coisa ficou de fora e, segundo Faour, várias entrevistas renderiam programas à parte. "No primeiro queria falar mais sobre as cantoras do rádio, sobre compositoras, mas não coube, é muito assunto. Vou fazer outro programa só sobre as compositoras para a segunda temporada, no segundo semestre", diz. "Nesse programa consegui falar de dissimulação feminina, orgasmo feminino, separação e divórcio, menstruação, virgindade e machismo, cada um com um exemplo bem característico."
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A edição é dinâmica. Faour fez questão de fazer um programa musical, com vários clipes raros (como Linda Batista cantando a impagável marchinha "Vai Que É Mole", de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira) e o preciosismo de incluir nomes dos autores e datas das gravações originais. "Quis fazer um programa moderno, com enfoque irreverente, fazendo coisas ‘antigas’ que são eternas palatáveis aos ouvidos de hoje, pensando na formação de público", diz. "Espero que as pessoas redescubram coisas e, depois de ver todos os programas, repensem até sobre sua vida afetiva." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.